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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O estilo LEA T



                                Com Alexandre Herchcovitch  ...linda exalando feminilidade.


                                LEA T



Lea T é a transex mais badalada do momento ( mais que a Ariadna ).
A primeira manequin transex a ocupar um lugar de manequin internacional no mundo fashion, já vem causando frison na europa a algum tempo.  Os olhares se voltaram a LEA T   depois que ela estreou  poderosa campanha para  GIVENCHY em 2010.
Ela tem familiaridade com o Brasil porque é filha do ex jogador Toninho Cerezo, mas vive na Italia desde criança.
 Lea T é amissísima de Ricardo Tisci( diretor criativo da Givenchy), disse até que foi ele o seu maior incentivador a assumir de vez a identidade feminina, nos tempos em que era modelo de prova da Givenchy. Hoje Lea é uma das  modelos principais dos catalogos da marca famosa e foi a grande atração  do desfile de Alexandre Herchcovitch  ...ela estava linda..um luxo!
Lea tem estilo e  me chamou a atenção o bom gosto para se vestir. Veja:
                        
                         No SPFW inverno 20011

 

Na chegada ao Brasil ....tom camel com negro.Esse inverno vamos abusar desta combinação.
 
O look hype de Lea...ameiiiii ....look sexi, comtemporâneo. Gostei da camiseta rasgada feito mini e do leggin de oncinha....style





                        Bem anos setenta......bem hype!



O cabelo repartidão ao meio o must....que feminilidade .....que mulher linda..... viva Lea T, viva a corajosa!


O motivo de eu estar tocando na LEA T no blog, não é apenas pelo seu estilo ou porque ela está no olho do furacão, super na mídia. Mas, sim porque ela representa um sujeito corajoso, que segue a sua vontade, o seu desejo, que mostra que as coisas não tem que ser como os outros querem. Isto é coragem, é força. Ela me chama tanta atenção porque na contemporaneidade abrimos mão de nossos desejos pela carreira profissional, pelo corre corre, pelo consumismo, pela presa. Hoje, as pessoas não sabem mais pensar sobre si, olhar-se e perceber oque realmente desejam...de tanto que desejam.
Lea para mim é um exemplo de resistência, de alguém que procura sua própria voz, mesmo quando muitos querem calar. Ela disse em recente entrevista que não teve um dia em sua vida que não foi atingida pelo preconceito.
Lea T teve sorte, sorte de conhecer Tisci, sorte de estampar a Vogue Paris, sorte de ter sido notada por Carine Roitfeld, sorte de ter conquistado um lugar no mundo fashion. Agora eu fico pensando nos milhões de sujeitos que vivem inconformados e incompreendidos por carregarem uma materialidade entre as pernas que  lhes é estranha, que não tem lugar  em suas vidas.
Fico pensando que este post na verdade não é para Lea T, mas para as pessoas que tentam ser caladas, que vivem a margem apenas porque não se sentem exatamente como manda a anatomia, apenas como os outros querem.

Givenchy haute couture


                                                       Campanha Givenchy 2010


 Leia os principais trechos de sua entrevista à Folha.

Sabe, comecei a pensar no futuro e não via nenhuma perspectiva, nada que pudesse ultrapassar o preconceito que eu sentia e sinto em relação a mim...

Conheci o Riccardo [Tisci] há uns dez anos, ele era recém-formado e estava batalhando pra entrar no mercado. Sempre nos ajudamos. Ele é capaz de entender a complexidade de um conflito humano. Ele me deu uma voz para que eu pudesse enviar uma mensagem...

Transexual não é sinônimo de promiscuidade. Podemos ter amigos, batalhar por uma carreira, por nossa vida...

Tudo foi deturpado, muita gente repercutiu aquilo como se fosse pornografia. Fiquei arrasada... [sobre a foto nua cobrindo o órgão genital com uma das mãos, publicada na Vogue Paris, em junho]

Numa sessão de fotos, queriam que eu vestisse uma camiseta com um pênis desenhado. Desse choque barato, raso e burro não participo...

Preciso muito da análise porque sou discriminada o tempo inteiro. Sou apedrejada diariamente: aguento olhares tortos e ofensas da hora que saio de casa até o momento que entro de volta...

Tomo muitos hormônios, que mexem com tudo, das formas do corpo ao humor. Fico cansada, com sono, triste, ansiosa. Além disso, para ser modelo, tenho de me encaixar no padrão das meninas, mas, mesmo com os hormônios, minha estrutura óssea é masculina.



Desde pequena meu pai dizia, "esse menino é muito feminino"...

Escreveram em sites e jornais, no Brasil, que meu pai me odiava, que tinha nojo de mim. Isso é mentira. Eu amo o meu pai, e ele me ama...

A feminilidade é assim, algo natural, que se mostra no cotidiano. Se eu saio de casa de moletom, sem make, pra andar com o cachorro, ninguém percebe que nasci homem.
Fontes :
http://www.identidadeg.com.br/
http://www.google.com.br/- imagens





















3 comentários:

  1. D+ isso é preserverança. gosto muito dela, ela é profissional bem elegante moderna e muito atraente. ela nós conquista com seu olhar faschion

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  2. Estou adimirada com a sua visão,e seu entendimento sobre um problema tão grande que é a luta das transsexuas que um grande problema eu que também estou passando, a Lea é uma grande mulher é muito forte que me inspira, admirável seu post, parabéns mesmo !

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  3. Obrigada pelas vozes e pelis dizeres valeu ..abraços- Pepa Teixira

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