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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Olhares imperdíveis,calças repaginadas, cabelos repartidos, Giovanna Bataglia

Tive pensado sobre algumas imagens que vi nesses últimos dias nos sites de street style. Notei que alguns comportamentos vem lentamente ocupando lugar em nossos gostos e ai se instaura uma nova tendência. Pensar a moda, como os blogs clandestinos e profissionais fazem, nada mais é do que articular com esses sentidos. O pessoal que vive fora dos circuitos internacionais e SPFWs da vida , com a internet já não têm maiores problemas com a impossibilidade de "estar lá" e ditam e (re)produzem moda (as vezes, muito antes que os pofissionais muito bem pagos e conceituados para só fazer isso " adiantar aquilo que será tendência").
Assim, livrando-me de estigmas e discursos reproduzidos penso que este exercício de criar a moda e tudo que ela traz por traz, constitui produzir arte, saberes, sentidos, questões sociais e porque não epistemológicas. Está longe do que muitos pensam.
Pensar a moda não é frivolidade ou futilidade, não é "não ter o que fazer", pelo contrario é estar na roda viva da vida.





Hoje, oque tenho a dizer é que pensando acerca de práticas que estão timidamente aparecendo tive algumas posições.Por isso, penso em moda, interesso-me pelo assunto, a bastante tempo e por esse motivo busco saber acerca da moda, assim me coloco na posição de falar algo sobre moda. A primeira percepção que tive,  diz respeito aos cabelos repartidos no meio, tipo Monalisa, tenho visto bastante. Acho que só perdem para as tranças o penteado hit deste verão. Os cabelos longos, lisos, ondulados ou simplesmente presos repartidos ao meio tem me seduzido. Pense na Giovanna Bataglia!


 



                                                       WWW.FTOURIST.COM
  Pensei também sobre as calças: como estão mudando, como têm saído do fantasma da calça skinning e estão aos pocos aparecendo mais largas, longe do corpo.
Vejo essa foto da Anna del Russo e me inspiro, não nela, mas em suas amigas. Adorei as duas uma com uma pantalona e outra com uma boca de sino, os dois modelos estão apontando e posso estar enganada, mas para mim logo, logo vão invadir os nossos gostos. 

 


vamos ficar no aguardo de isso por aqui nas semanas de moda que rolam no Brasil.
Bjusssss

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

É TEMPO DE.....

ANÉIS ....MUITOS ANÉIS...
Tive pensando sobre algumas interpretações que tenho visto e tive vontade de usar. Para começar : tenho vontade de ivadir minhas mão com anéis, podem ser com pedras delicadas, jóias poderosas, bijus, não importa quero usar muitos anéis, vários no mesmo dedo...enfim, uma mistura que funciona para a minha vontade de agora.


PRINT  LEOPARDO 

Que a estampa de oncinha está super em alta a gente já sabe, mas o grande lance é estendê-la para os acessórios, principalmente os sapatos. Inclusive, tenho tido vontade de juntar estampa de onça com estampa de onça: uma meia calça de onça com um sapato poderoso de print leopardo.... é tudo...um verdadeiro arraso. Vou fazer isso ... essa idéia me seduz!


As bolsas grandes vedetes desta temporada nos grandes desfiles do mundo,  rendem-se  a estampa mais sexy e atemporal já vista.

Repara a mistura de prints de oncinha: vai do vestido aos acessórios....lindo.

SAIAS LONGAS

Aqui, trago duas tendências que logo quero realizar: print de leopardo associado a saia longa. Preste atenção nas saias, para mim já a duas temporadas o must, há quem pense nas bolsas ou sapatos como o acessório hit, para mim as saias foram absolutas e vêm que vêm. Mas, não estou falando de minis, elas aprecem assim...longas retas ou evasê .... profundamente vanguardistas. 

ESTÉTICA ANOS 70


A estética setentera, como dizem as espanholas, é recorrente na moda que vêm sendo construída pelos grandes nomes mundiais. Na semana de moda de Milão, Paris e Nova york ela estava lá. A imagem que me vêm é de uma mulher JIMI HENDRIX e de toda a atmosfera que os anos setenta articula. Pensando assim, caimos no boho chique, que insiste em permanecer a cada temporada. Que agora, vêm trazendo as calças pantalonas, tecidos leves, o ilhós nas roupas, brilhos, penas e o poderoso chapéu.

As saias longas são respingos da estética anos 70. Vêm longas, leves, armadas, pelo tornozelo ou pela canela, estilo ladylake, coquitel....quero usa-las.



Os anos 70 relidos articulam cores fortes e quentes como: o azul, laranja, vermelho, o amarelo e se distribuem em tecidos  florais e étnicos. O clima setentero para ser constituído escurregará no étnico, mas fincará seu lugar com a chegada dos acessórios inconfundíveis como: o chapéu de abas largas, a rasteira, o ilhós, inclusive nas botas e sandálias.



                                            

       SAIAS ANOS 50:  ESTILO LADYLAKE
A saias coquitel são um estrondo... esse look estou invejando...adorei.


A Prada foi uma das precurssoras no estilo retrô coquitel, reforçando, ainda mais, o reinado das saias.
Marc Jakobs também apostou no estilo Ladylake...linda e chique.


                        MIX DE ESTAMPAS



Outra percepção  que quero usar é o mix de estampas, olha que lindas estas do desfile da Dries Van Noten, summer 2010, que belezura, que bom gosto. Aliás, tenho prestado muita atenção nesta maison e tudo que tenho visto tem me aguçado os sentidos. 




Veja que inspirador brocado + estampa étnica.


                            
                         O VERMELHO



A cor da paixão está super moderna. Tenho usado muito vermelho e não me canso, além de ser uma cor que fica linda em mim, evidencia o meu estado de espirito.

Lindas criações de Ricardo Tisci para a Givenchy. O lance do look vermelho total é o máximo...invista

Aqui, um look bem verão.



Os vermelhos totais podem ser quebrados com o sapatos de outra cor....adoro...ou usados em um look rojo total.
Hoje, era isto, quiz compartilhar algumas percepções que tem me invadido.
                                                 Bjussss

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Buenos Aires, Parrilla Peña y otras cositas más.



Buenos Aires é realmente inspirador. A fabulosa "cidade latina cultura" ( literalmente) se perfaz por inúmeros pontos genuinamente porteños. Impossível  falar de cultura, de costumes, de modos de levar a vida, sem falar em bons e velhos restaurantes. Adoro os chamados bodegones( são restaurantes que respeitam a antiga narrativa dos armazéns, onde se vendia de tudo: compotas, vinhos, embutidos, presuntos, queijos, cereais, farinha etc... e ainda serviam comida caseira). Os bodegones se reeditam e seguem com o que eles tem de melhor: a deliciosa comida e preços honestos.
Todo Argentino, de Buenos Aires, que se preze frequenta vorazmente os bodegones pela  garantia de comer bem e com qualidade em um ambiente familiar e descomplicado( falo mais dos bodegones... estou preparando um post só falando dessas preciosidades).
Não podemos negar que culturalmente, em termos de bebidas e comidas, falando da ordem da gastronomia mesmo, os argentinos estão anos luz de nós. Lá, a gastronomia é assunto velho e respeitado,  é que pensada e pesquisada á séculos( por aqui, o Alex Atala teve que virar celebridade de tv e ficar amigo do Luciano Huck para ter alguma voz. E as escolas de gastrônomia por aqui ...ahahaha uma piada). 
 Depois do desabafo ...voltando...
Os portenhos são muito exigentes, da maneira deles, com oque comem e bebem.
Sempre que vou a BUE, depois que fui apresentada á Parrilla Peña, não deixo de passar lá. O ambiente é familiar e aconchegante. todavia, aqueles que  gostam de luxo para depois contar e se achar ... esqueçam,  ou aqueles que se importam com o que recomendam revistas ou listas  especialidzadas em reproduzir e recomendar lugares  como : Olsen e Bar 6 esqueça ... você nunca entenderá a magia dos bodegones, pois oque realmente importa é a comida e não o ambiente para esses lugares.Aliás, quanto mais genuíno, quanto mais história trouxer dos antepassados, dos fundadores, das memórias constituidas nesse rincones melhor.
Volto á Parrilla Penã. Lá me deliciei com um bife de chorrizo e com as melhores batatas fritas de BUE... uma delícia. tomei um bom vinho e paguei um preço ótimo. Minha conta deu por volta de 40 reais.
Recomendo esta parrilla... é uma delícia e vocè se sentirá um típico porteño lá.



Por outras bandas, as bandas da irresistível AV. Santa Fé, só dá branco, linho e print floral.... eu adoro ..Quer combinação mais fresca?
A estampa da MIU MIU invadiu os lugares autorizados aos simples mortais, que bom... adoro isso...veio parar na Zara e em outo qualquer lugar, na Santa Fé. Não resisti e comprei um shorts na Zara com esta estampa... tá muito fofa, também não poderia deixar de ser com toda esta significação que traz.

O Verão silenciou e o friozinho de primavera insiste em dar as caras. Que bom, assim a gente tem oportunidade de sentir essas sensações.
Eu quero muito essa bota sueca, arrematada de taxas. tenho vontade de usar flores e suecos,  bem na vibe daquilo que o mundo vêm ditando. Não há problemas, somos sujeitos e estamos a toda hora sendo atropelados também por isso....por isso demando um look como o dela, com esses sentidos que ela articula, com essa frescura primaveril emaranhada em coisas que lembram o friozinho de um fim de tarde em Palermo Soho.


Fiquei carente de ver em BUE os queridíssimos OXFORDS. Vi apenas duas meninas usando. Inclusive fui com o proposito de adquirir um par por lá. Me surpriendi de não ve-los, até porque as argentinas amam sapatos rasteiros. Fiquei com vontade de oxfords... com vontade frustrada.

Para encerrar, deixo a imagem do teatro Cervantes, na Corrientes, dois  lugares que falam bem de BUE. A Corrientes, com as livrarias de novos e usados. Quem nunca foi percorrer a Corrientes deve se permitir uma incursão por uma das ruas mais famosas de BUE, è nela que estão, além dos sebos, os cinemas e os teatros da capital porteña, A corrientes é irresistível, não há como não se render ao geito porteño de ser e ficar horas e horas escolhendo livros, cafés, cds, filmes. O portenho tem uma coisa que eu amo, a preocupação consigo mesmo, então não há problemas em alguém gastar o  tempo se dedicando ao  lazer, a longos passeios por sebos e livrarias. Eu diria que os argentinos sabem viver bem....

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BUENOS AIRES....TE QUIERO...

Estar em Buenos Aires, para mim, é estar no paraíso. Por isso, não posso deixar de compartilhar com os seguidores do STYLE VINTAGE  minhas andanças pela capital portenha.
Começo por esta foto, que eu adorei, principalmente pela ambiguidade " o céu e o chão bem marcados".
Para uns pode parecer mal tirada, mas para mim mostra o momento e sua plenitude....o momento que o sujeito que recortou a impressão, registrou ...viveu.
Detesto fotos prontas..fotochopadas...arrumadinhas...gosto delas assim como devem ser ..."um olhar parado".
Escolhi o Obelisco não só por ser símbolo de BUE, mas sobretudo por ser um lugar que passei...repassei e sigo passando. Sempre, que vou para Buenos Aires, fico no centro- para sentir a efervecência da "cidade que não dorme". Adoro Palermo, Recoleta, mas não para ficar...Adoro o centro ....estou perto da Corrientes, da Av. Córdoba, da Hermés, da Dior, das Pacíficos, do Congreso, da Defensa, de San Telmo, da Santa Fé e da Florida...de tudo que me toca... 
Adoro o Congreso ...para mim o monumento mais poderoso, abundante e estrondosamente lindo da capital porteña.
Não poderia deixar de falar desta moça...simples... artezanalmente linda. Esta imagem mostra que o crochê ainda não morreu em Buenos Aires. E não morreu mesmo... os novos estilistas e produtores de moda alternativa ( aquelas feras que a gente ama de Palermo ) ainda recorrem ao ponto secular. Vi, nessas lugares, muitos jovens fazendo moda criativa e recorrente ao tear e aos pontos clássicos do crochê e trico do tempo da vovó.
Aqui, os chiquérrimos senhores de Buenos Aires. Não se vê mais homens chiques sem afetação. Em Buenos Aires, eles aparecem.

Os bem ditos SUECOS invadiram BUE. Estão por todos os lados. Gosto assim, mais baixo, menos Chanel, mais moda real, usável como as imagens evidenciadas, como o casaco de crochê acima.
È isto... a mensagem é moda real, fugindo um pouco da moda fantástica...é apenas o real que irrompe.

Besitoss portenhos a todos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Maxicolares, muita informação nas jóias, bijus e afins






Ai vão algumas idéias sobrecomo usar estes acessórios que tanto amamos.
Os maxicolares brilham absolutos. A regra é muita informação misturada. Uma mão repleta de anéis de diferentes pedras e tonalidades é "tudo". As pulseiras vêm emaranhadas e são de estilos e tipos diversos.
As peças vêm em tonalidades fortes como o azul turqueza, verde água, vermelho, laranja, amarelo.
"Tudo muito"....a regra, agora é esta...
Bjusss estou saíndo de vacaciones....em breve lindos Posts de minha viagem..bsitosss