Este final de ano reservou muitas surpresas loucas. De um lado aumento de salário aos deputados com justificativas ridículas ( ahhh) de outro Carine Roitfeld, a editora toda poderosa da Vogue Paris, está saído de cena pela Vogue Paris.
A tomada de demissão de Carine chocou o mundo da moda, mas deixou, como toda a figura latente que muda de lugar , muitas perguntas no ar.
A primeira delas é:
Por que deixar a Vogue Paris agora?
A segunda é quem substituirá a Carine Roitfeld, quem assumirá a roda viva da Vogue Paris?
Existem muitos nomes nas apostas de mesa, estes vão mudando a cada semana depois que carine postulou sua saída.
Existem nomes muito competentes e com ares orientais, que passam longe da frança fantástica, mas que sinceramente poderiam levar á Vogue Paris por caminhos exuberantes tanto quanto Roitfeld levou, todavia com outra vibe. E existem nomes na mesma linhagem de Carine, e como querem alguns tão franceses como Carine. Estes até podem pecar pela mesmice, caminhos que Carine vinha percorrendo incessantemente e que talvez a levaram a pedir demissão..... será??? não acredito. Ainda, pefiro acreditar na justificativa de Roitfeld, até porque dificilmente quem está no auge, no pedestal como ela tem noção da repetição ou do trabalho não tão incondicional. Por isso, prefiro me filiar a idéia que Carine sai para tocar os seus projetos.
Acho, ainda, que o nome Vogue já não levava mais Carine, ao contrário Carine levava a Vogue, Julia Restoin Roitfeld , Vladimir Restoin Roitfeld e, até talvez, Giovanna Battaglia, afinal o entorno de carine é sim PODEROSO.
A sondagem de nomes é mutável, um deles é o de Virginie Mouzat, a editora de moda do Madame Figaro, um encarte em formato de revista publicado todos os sábados pelo jornal francês Figaro.
Diante disso, insisto ao contrário do que muitos querem, não penso que o nome do substituto deva perpassar sanguinamente a frança, pensamento ultrapassado, discurso xenófobo. O discurso de que o substituto deve ser frances é discurso reproduzido de franceses, não tem mais lugar na contemporaneidade, onde a internet, a rapidez dominam. Pensar assim, é realmente voltar a época da Rainha Antonieta. Hoje, não precisamos mais apelar ao nacionalismo esquisofrênico, hoje estamos aqui e em qualquer lugar onde queremos estar. Se não fosse assim jamais Karl Lagerfeld estaria autorizado a substituir tão lindamente e repetidamente a grife mais francesa já vista: a Chanel sendo o Kaiser alemão da moda que é.
Que venha o novo!
Que venha o Natal!
Que venha o Ano novo... espero de braços abertos todas as mudanças e reviravoltas próprias da condição de existir.
Beijus a todos!!
Fique com as imagens icônicas de Carine Roitfeld.
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