Style Vintage: Amy Winehouse in Floripa

O concerto de Amy Winehouse em Florianópolis, em sua passagem pelo Brasil, foi absolutamente inesquecível. Na contra mão do que a imprensa vem publicando sobre a diva, eu me manifesto de forma positiva e respeitosa dizendo que amei a passagem de Amy por Floripa. Ela foi absoluta e, em meu ponto de vista, profissional. Mesmo com a maioria da mídia publicando que ela abandonou o palco, não achei isso. Mesmo no LIVE IN LONDON, dvd do show da moça, ela faz isso, sai sem dar satisfação e volta para finalizar com mais duas músicas, assim ela fez o mesmo em Floripa e no Rio. Não vi em nenhum momento a diva cambalear, vi ela entrar depois em uma música e colar a letra no cover, mas isso quem acompanha a carreira de Amy sabe que ela sempre faz em seus shows.

Quanto a tal interação com o público, que os vips tanto reclamaram no Rio de Janeiro, em Floripa ela foi bem mais afetuosa, dando sorrisos e tchauzinho para o pessoal, nada de rasgação de renda, de tentar falar português e puxar o saco do público( nunca). Aliás, esse lance de puxar o saco é coisa que Amy detesta. Percebi uma diva da música pop inquieta com o sucesso. Quando Emy entrou no palco, foi ovacionada pelo público que gritava frenéticamente, ela me pareceu desconfortável, começando logo o cencerto ao puxar JUST FRIENDS.

Meu look no concerto de Amy, chamo atenção ao turbante, não poderia deixar de usá-lo.

O turbante peça antiga, profundamente vintage, é uma peça difícil de conceguir porque não é nada contemporânea e você não acha para comprar em lojas. Ele sempre foi muito presente em minha vida, pois minha avó DINA não saia da cama sem o seu. Por isso, para mim, é uma peça fácil de usar, linda e sobretudo chique. Mas, poucas mulheres fazem uso deste acessório, poucas conseguem segurar o "peso " do turbante, ao colocar um prepare-se para olhares curiosos dos admiradores, dos curiosos ( tem gente que nunca viu, nem sabe oque é) e dos " sem criatividade" eu diria ai os " sem glamour".

Não é todo o dia que se vai a um concerto da Amy Winehouse, eu como fã estava no céu, de olho puxado e tudo, já o look foi pensado.

Usei peças básicas, porque carreguei nos acessórios pra lá de especiais: o TURBANTE e minhas gladiadores de pitón ( que eu amo e percorri milhões de lojas atrás de outras gladiadores altas, tipo botas como essas e não encontro. Encontro só o mesmo, gladiadores pelo tornozelo...aí sai todo mundo igual....de uniforme.... por favor que falta de criatividade!!!!!!)

COM OS TÃO SONHADOS CONVITES PARA O CONCERTO DE SOUL MUSIC, ONDE A DIVA AMY WINEHOUSE E JANELLI MONÁE SE APRESENTARAM.

O público era pra lá de style, um pessoal lindo mesmo.... pena que não estava na vibe de sair fotografando, mas fiz algumas fotos. Essa moça eu adorei a explosão de cores, a brasilidade dela, super colorida, linda, dourada, de dreads no cabelo...achei linda...e olha a gladidor pelo tonozelo de novo me atormentando!!

As sapatilhas e sandalias rasteiras dominaram. Gostei da cor amarelo ouro, super em alta para o próximo verão ...vanguardista a moça não??

O estilo militar, passado e repassado, continua figurando como best fashion ...até quando??? até mais um tempo, pois as pessoas ainda tem vontade de usar.

As maxibijus também pintaram, esse colar meio Marni tem me acompanhado e dentre todas as minhas possibilidades sempre acabo optando por ele.

Amy Winehouse, mesmo em um momento super controlada, concentrada e de mudanças não é percebida. A mídia não quer ver esta Amy que está no Brasil, avessa a badalação, concentrada em cantar bem nos shows, comportada, sem dar escandalos e "limpa"... claro a Amy junk vende muito mais que a Amy do Hotel Santa Tereza, que toma água ou no máximo algumas cervejas, que tem limite para parar de beber. Ninguém publicou que Amy não foi vista nenhuma vez fumando cigarro, isso não chama atenção porque não vende revista. Não estou dizendo que Amy virou " santa", não ..estou dizendo que metade das histórias publicadas de Amy podem não ser " bem assim", podem não ler tanto assim. O que vi foi uma cantora maravilhosa, uma artista incondicional, criativa com um poder imagético absurdo, esforçando-se para cantar e viver bem.